quinta-feira, 9 de outubro de 2008


UM SALTO ENTRE A LUZ E A ESCURIDÃO
(A DUVIDA)




Silencio que ela já vem
Vem pairando no ar como
Brasa de uma fogueira
Sem lenha, como o pecado
Em um quarto sem luz nem vela
Sem trajes sem inocência
Sem pedir licença,
Aquele olhar pela janela
A chuva que cai sobre o chão
Gotas de pensamentos contínuos
Caindo tentando achar um destino,
Mas acaba se perdendo entre os bueiros
Entre os cantos remotos mais obscenos
Paginas de um livro nunca escrito
Imagens desfiguradas
Fotos esquecidas por ninguém
Na contramão De uma avenida
Sem ruas e sem linguagem
Sons caem sobre os ouvidos
Como trovoes
Lembranças trazem
Aquilo que um dia
Foi esquecido de
Se tornar recordações
Um salto uma queda,
Entre a luz e a escuridão Sei que ela sempre permanecera...

3 comentários:

scedilha disse...

do caralho seu porra!
foda!

A dor do mundo disse...

Gostei do texto. Poético, denso e bom de ler. Parabéns! Que você possa escrever sempre, pois é uma boa forma de ser no mundo. abraço Allan G.

Amanda disse...

Caramba.. adoreiiii!!
Você escreve muito bem Ricardo!!
parabéns!